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Resolução CFT nº 146/2021: define as atribuições dos Técnicos em Informática, Microinformática e Informática Industrial
Há mais de dez anos, o site Administradores.com publicou um artigo intitulado “Informação em Tempos de Globalização: a Transformação da Sociedade”, escrito por um articulista colaborador. “O poder da informação no mundo globalizado é praticamente incalculável. Enquanto no século 18 uma mensagem demorava seis meses de navio para chegar ao destino, com um simples ‘enviar’ você pode mandar e-mails para milhares de pessoas no mundo inteiro”, traz o texto, que “identifica as novas ferramentas da informação geradas pela informática, provocando mudanças tão espetaculares que o conhecimento se tornou matéria-prima na sociedade da informação”. Após mais de uma década, o fato é que a informação está muito mais globalizada. E, diante da instantaneidade e velocidade com que os conteúdos são produzidos, processados e divulgados, a informática adquiriu uma notoriedade imensurável e absolutamente essencial na vida das pessoas, comunidades e organizações, alterando também o comportamento social.
Na conjectura atual, onde os técnicos estão inseridos? Na “trilha” das atribuições profissionais, chegou a vez dos Técnicos em Informática, Microinformática e Informática Industrial serem beneficiados com a Resolução CFT nº 146 de 2 de setembro de 2021, que normatiza e dá clareza para suas atividades. Apesar de intimamente relacionadas e soarem bem familiares, cada área tem peculiaridades e aplicações, como esclarece Rubens de Campos, gerente de exercício profissional do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP). “A informática dedica-se ao tratamento das informações, utilizando computadores e outros dispositivos para processamento dos dados; a microinformática está relacionada a programas específicos para microcomputadores, softwares para operações, proteções ou configurações; e a informática industrial é associada às indústrias, como apoio e suporte de sistemas informatizados, como por exemplo a automação de processos”, diferencia. As modalidades também encontram subsídios e respostas quanto às habilidades, carga horária mínima dos cursos, campos de atuação e outras características no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), reeditado pelo Ministério da Educação (MEC) em dezembro de 2020 e abrangendo 13 eixos tecnológicos.
Técnico em Informática e sócio-proprietário da ProSCell Celulares e Informática em Ribeirão Preto, Sandro Ricardo de Souza diz que está sempre se aperfeiçoando e se adequando às exigências legais para oferecer serviços de qualidade com responsabilidade técnica. “A Resolução CFT nº 146/2021 contempla as necessidades do Técnico em Informática, com atribuições que ampliam nossos horizontes”, opina, salientando que atuar na área técnica concretiza um sonho nutrido desde garoto, quando ele ingressou como auxiliar contínuo numa instituição financeira pioneira em informatização tecnológica. “Posso dizer que foi lá onde tudo começou, e sou muito feliz com o que faço atualmente”, comemora, exibindo com orgulho sua Carteira de Identidade Profissional com registro no CRT-SP.
Tecnologia 5G e o mercado de trabalho pós-pandemia – Se por um lado a pandemia de coronavírus (COVID-19) trouxe tristeza e preocupação a milhões de pessoas, por outro desencadeou uma onda de oportunidades com os considerados serviços essenciais e ocasionou mudanças significativas no mundo organizacional, confirmando e ampliando tendências que já vinham sendo estudadas e implantadas por muitas empresas – teletrabalho e reuniões em ambientes virtuais são apenas algumas delas. “A informática foi e está sendo imprescindível em todos os aspectos nesse período de pandemia, pois em tempos de isolamento social estreita relacionamentos e negócios através do contato digital”, avalia Sandro Ricardo de Souza. Aliada à área de tecnologia da informação, o mercado de trabalho – em especial para os Técnicos em Informática, Microinformática e Informática Industrial – tende a continuar num ritmo de crescimento acelerado, seja para suprir as necessidades corporativas ou domésticas.
Outro fator importante que também deve alavancar a demanda de serviços na área de informática está estritamente relacionado à tecnologia 5G – a internet de quinta geração –, que começa a ser implantada no Brasil após a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) realizar o tão aguardado leilão para definir as operadoras de serviços de conectividade móvel, com a captação do maior montante de sua história: valores próximos a R$ 50 bilhões, com prazo de outorga – direito de exploração – pelo período de 20 anos.
O momento é de pensar no futuro, pois há muitas oportunidades de trabalho em diversos setores à espera de profissionais habilitados. “Há uma grande necessidade de técnicos no mercado de trabalho, e é muito importante que eles comecem a estudar e se preparar, ampliando conhecimentos, experiências e seguindo o ciclo natural do desenvolvimento tecnológico”, aconselha o diretor da Intel Brasil Jayro Navarro Junior, mencionando a
Futurecom Digital Week, maior feira de telecomunicações, inovação e transformação digital da América Latina, com a edição 2021 realizada em plataforma digital. “Todos os executivos presentes destacaram a falta de força de trabalho no mercado, principalmente agora com a entrada do 5G”, acrescenta.
Segundo o especialista em telecomunicações, que também é engenheiro e advogado, ninguém vai saber tudo no primeiro instante, mas é fundamental buscar informações e adquirir experiência gradativamente. “Tanto na parte de hardware como software, será um grande alavancador nas cidades conectadas com essa tecnologia, sejam nas áreas de saúde, educação à distância e outras verticais, incluindo as indústrias”, incrementa, finalizando com um conselho simples que faz toda a diferença. “Estudem”.
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Resolução CFT nº 146/2021: define as atribuições dos Técnicos em Informática, Microinformática e Informática Industrial
Há mais de dez anos, o site Administradores.com publicou um artigo intitulado “Informação em Tempos de Globalização: a Transformação da Sociedade”, escrito por um articulista colaborador. “O poder da informação no mundo globalizado é praticamente incalculável. Enquanto no século 18 uma mensagem demorava seis meses de navio para chegar ao destino, com um simples ‘enviar’ você pode mandar e-mails para milhares de pessoas no mundo inteiro”, traz o texto, que “identifica as novas ferramentas da informação geradas pela informática, provocando mudanças tão espetaculares que o conhecimento se tornou matéria-prima na sociedade da informação”. Após mais de uma década, o fato é que a informação está muito mais globalizada. E, diante da instantaneidade e velocidade com que os conteúdos são produzidos, processados e divulgados, a informática adquiriu uma notoriedade imensurável e absolutamente essencial na vida das pessoas, comunidades e organizações, alterando também o comportamento social.
Na conjectura atual, onde os técnicos estão inseridos? Na “trilha” das atribuições profissionais, chegou a vez dos Técnicos em Informática, Microinformática e Informática Industrial serem beneficiados com a Resolução CFT nº 146 de 2 de setembro de 2021, que normatiza e dá clareza para suas atividades. Apesar de intimamente relacionadas e soarem bem familiares, cada área tem peculiaridades e aplicações, como esclarece Rubens de Campos, gerente de exercício profissional do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP). “A informática dedica-se ao tratamento das informações, utilizando computadores e outros dispositivos para processamento dos dados; a microinformática está relacionada a programas específicos para microcomputadores, softwares para operações, proteções ou configurações; e a informática industrial é associada às indústrias, como apoio e suporte de sistemas informatizados, como por exemplo a automação de processos”, diferencia. As modalidades também encontram subsídios e respostas quanto às habilidades, carga horária mínima dos cursos, campos de atuação e outras características no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), reeditado pelo Ministério da Educação (MEC) em dezembro de 2020 e abrangendo 13 eixos tecnológicos.
Técnico em Informática e sócio-proprietário da ProSCell Celulares e Informática em Ribeirão Preto, Sandro Ricardo de Souza diz que está sempre se aperfeiçoando e se adequando às exigências legais para oferecer serviços de qualidade com responsabilidade técnica. “A Resolução CFT nº 146/2021 contempla as necessidades do Técnico em Informática, com atribuições que ampliam nossos horizontes”, opina, salientando que atuar na área técnica concretiza um sonho nutrido desde garoto, quando ele ingressou como auxiliar contínuo numa instituição financeira pioneira em informatização tecnológica. “Posso dizer que foi lá onde tudo começou, e sou muito feliz com o que faço atualmente”, comemora, exibindo com orgulho sua Carteira de Identidade Profissional com registro no CRT-SP.
Tecnologia 5G e o mercado de trabalho pós-pandemia – Se por um lado a pandemia de coronavírus (COVID-19) trouxe tristeza e preocupação a milhões de pessoas, por outro desencadeou uma onda de oportunidades com os considerados serviços essenciais e ocasionou mudanças significativas no mundo organizacional, confirmando e ampliando tendências que já vinham sendo estudadas e implantadas por muitas empresas – teletrabalho e reuniões em ambientes virtuais são apenas algumas delas. “A informática foi e está sendo imprescindível em todos os aspectos nesse período de pandemia, pois em tempos de isolamento social estreita relacionamentos e negócios através do contato digital”, avalia Sandro Ricardo de Souza. Aliada à área de tecnologia da informação, o mercado de trabalho – em especial para os Técnicos em Informática, Microinformática e Informática Industrial – tende a continuar num ritmo de crescimento acelerado, seja para suprir as necessidades corporativas ou domésticas.
Outro fator importante que também deve alavancar a demanda de serviços na área de informática está estritamente relacionado à tecnologia 5G – a internet de quinta geração –, que começa a ser implantada no Brasil após a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) realizar o tão aguardado leilão para definir as operadoras de serviços de conectividade móvel, com a captação do maior montante de sua história: valores próximos a R$ 50 bilhões, com prazo de outorga – direito de exploração – pelo período de 20 anos.
O momento é de pensar no futuro, pois há muitas oportunidades de trabalho em diversos setores à espera de profissionais habilitados. “Há uma grande necessidade de técnicos no mercado de trabalho, e é muito importante que eles comecem a estudar e se preparar, ampliando conhecimentos, experiências e seguindo o ciclo natural do desenvolvimento tecnológico”, aconselha o diretor da Intel Brasil Jayro Navarro Junior, mencionando a
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