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Sabe aquela sensação de déjá vu, de retornar ao mesmo cenário marcado por algum acontecimento importante? Provavelmente, muitos se sentiram assim no dia 2 de agosto de 2024 durante o evento “Celebração pelos 45 Anos do Movimento dos Técnicos Industriais”, realizado na ETEC Getúlio Vargas, uma das mais antigas e tradicionais instituições de ensino técnico do país. No mesmo auditório, em 18 de agosto de 1979 um grupo de mais de cem técnicos, sob a liderança de Wilson Wanderlei Vieira, reuniu-se para a fundação de uma entidade pré-sindical chamada Associação Profissional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (ATESP). Na ocasião, eles mal conheciam seus direitos e atribuições junto ao sistema que os registravam; sabiam apenas que havia uma legislação que dispunha sobre o exercício da profissão: Lei nº 5.524/1968, ainda pendente de regulamentação.
Oficialmente, esse fato marca o início do movimento dos técnicos, estruturado em torno de três grandes objetivos: regulamentação profissional, conquistada com a assinatura do Decreto nº 90.922/1985; transformação das associações existentes em sindicatos – em 23 de setembro de 1987, a ATESP deu origem ao Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (SINTEC-SP) –; e representatividade digna no Sistema CONFEA/CREA ou criação de um conselho próprio, “sonho” de quase quatro décadas, concretizado em 26 de março de 2018, com a sanção presidencial da Lei nº 13.639.
Nesse interim, o movimento angariou forças em âmbito nacional com a fundação da Federação Nacional dos Técnicos Industriais (FENTEC), em 28 de janeiro de 1989, a partir da mobilização do SINTEC-SP, SINTEC-RS, SINTEC-SE, SINTEC-ES, SINTEC-PR e, posteriormente, com o SINTEC-SC, até então sem registro sindical no Ministério do Trabalho.
Promovido pela FENTEC e o SINTEC-SP, com apoio institucional do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP), mediante validação plenária de um termo de cooperação, o evento representa muito mais de uma celebração, pois reuniu representantes da sociedade civil e líderes classistas que fazem parte da história do movimento e trouxe, por meio de palestras e depoimentos, novas e estimulantes perspectivas sobre o futuro da profissão técnica. “Tive a oportunidade e o privilégio de me formar Técnico em Eletrotécnica nessa escola, em 1977; e esse curso me proporcionou a oportunidade de entrar para o mercado de trabalho, na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), onde trabalhei por mais 40 anos”, discursou o presidente do CRT-SP, Gilberto Takao Sakamoto, na abertura oficial. “Não consigo imaginar como seria minha vida sem o curso técnico. E o conselho está trabalhando para, a cada dia, gerar mais oportunidades aos profissionais”, complementa.
Palestra Magna – Tábata Amaral, deputada federal e relatora do Projeto de Lei nº 6.494/2019, proposição transformada na Lei nº 14.645/2023, ministrou a palestra magna “Valorização Profissional: Marco Legal do Ensino Técnico”. Certamente, a partir do próximo ano e passado o período de adaptação, haverá mudanças significativas no ensino técnico; entre as quais, a implementação de um sistema de avaliação, o aproveitamento de créditos das disciplinas em cursos superiores, e a certificação equivalente ao tempo de estudo. “Se educação é prioridade no discurso, também deve ser na prática”, inicia a palestrante, confessando que o Marco Legal do Ensino Técnico está entre os projetos mais importantes, especialmente pelas particularidades do tema com sua trajetória pessoal. “Com orgulho, sou da periferia de São Paulo, estudei em escola pública e sou filha de imigrantes nordestinos. Se hoje estou aqui falando com vocês é por conta da educação, um dos caminhos para escapar da pobreza, assim como o esporte e a cultura”, crava, acrescentando que o ensino técnico moldará o futuro econômico do Brasil. “O mundo inteiro investe em cursos técnicos. Na Europa, há país em que 90% dos jovens têm formação técnica, enquanto aqui não passa de 11%”, compara, defendendo que é preciso romper com a polarização “ensino técnico ou faculdade”. “Tudo é conhecimento; e eu sei muito bem o que a educação, ou a ausência dela, faz na vida do estudante”, destaca.
Anteriormente à palestra, Gilberto Takao Sakamoto teve a oportunidade de conversar com a deputada federal sobre algumas ações realizadas pelo conselho como autarquia pública federal em defesa da sociedade frente às irregularidades no exercício da atividade, bem como de assuntos que norteiam a profissão, que precisa ser valorizada e respeitada perante a sociedade em todos os os dispositivos legais. “Por sua trajetória profissional e de vida, ela é um exemplo a ser seguido e representa dignamente nossa classe, formada na maioria por pessoas de origem humilde”, reconhece.
Composição da mesa solene – Anunciados pelo mestre de cerimônia e jornalista, Claiton César, compuseram a mesa solene: Cristiano Pereira da Silva, diretor da ETEC Getúlio Vargas; Margarete dos Santos, representando o professor Almério Melquíades de Araújo, coordenador de ensino médio e técnico do Centro Paula Souza (CPS); Juan Diaz Luthar, presidente da Organização Internacional dos Técnicos (OITEC); Eliseu Gabriel, vereador em São Paulo; Rubens dos Santos, como presidente do Conselho Nacional das Associações de Técnicos Industriais (CONTAE), primeira entidade representativa dos técnicos constituída em âmbito nacional; Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT); Gilberto Takao Sakamoto, presidente do CRT-SP; Wilson Wanderlei Vieira, presidente da FENTEC e do SINTEC-SP; e, provisoriamente, a parlamentar Tábata Amaral. Cada integrante da mesa solene teve a oportunidade de tecer suas considerações, frentes de trabalho em suas respectivas áreas, além de enaltecer a importância social do movimento e da profissão técnica para o desenvolvimento nacional. “É de extrema importância celebrarmos os 45 anos do movimento dos técnicos num local onde, de fato, iniciamos nossa trajetória. Foi nesse mesmo auditório que a nossa história começou a ser contada, e ver tanta gente reunida nos enche de alegria e satisfação”, discursou o precursor e principal articulador do movimento dos técnicos, Wilson Wanderlei Vieira.
Formação, capacitação e atribuições profissionais – A segunda palestra do evento foi proferida pelo próprio presidente do CRT-SP, Gilberto Takao Sakamoto, e teve como tema o “Futuro dos Técnicos Industriais”, com destaque para três frentes de atuação, diretamente relacionadas à valorização da profissão: formação, com o objetivo de trazer mais alunos para os cursos técnicos e combater a evasão escolar; capacitação, para aumentar a produtividade e atender a demanda do mercado; e atribuições profissionais, para gerar mais oportunidades de trabalho no setor técnico. “Oferecemos palestras institucionais orientativas às escolas técnicas, ministradas por conselheiros, representantes, diretores e funcionários, com ênfase no que o técnico pode fazer legalmente em sua modalidade”, inicia, salientando que mais de 10 mil alunos já foram impactados no ano.
Outro programa desenvolvido pelo conselho é o Projeto Divulga Técnico: “As Oportunidades do Ensino Técnico”, que visa mostrar aos alunos do ensino médio e fundamental, e seus responsáveis legais, as vantagens de fazer cursos técnicos. “Primeiramente, entramos em contato com secretarias municipais de educação, escolas da rede pública e responsáveis por empresas; em seguida, nossos funcionários passam pelas salas de aula, acompanhados de professores, para falar sobre os cursos técnicos; e, por fim, convidamos os alunos e seus responsáveis para o evento propriamente dito”, explica.
Gilberto Takao Sakamoto também falou da importância da capacitação profissional para o uso correto das ferramentas e novas tecnologias, além do planejamento prévio com vistas a aumentar a produtividade. “Pensando nisso, estamos montando o Espaço CRT-SP de Inovação no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (PIT SJC) para prover capacitação gratuita, presencial e online, a partir da parceria com empresas da região”, informa.
Lançada no mês de maio na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), a Frente Parlamentar em Defesa do Ensino Técnico e Valorização do Profissional Técnico também teve destaque na apresentação, assim como a mobilização, junto aos parlamentares, para a alteração do Decreto nº 90.922/1985, no intuito de garantir aos Técnicos em Edificações e Construção Civil a elaboração e execução de projetos até 300m² de área em vez dos atuais 80m². “Temos que ampliar as atribuições dos profissionais técnicos à luz da legislação, tanto que montamos um grupo de trabalho, formado por conselheiros, que estão trabalhando na proposta de uma minuta para a revisão do decreto”, conclui.
Homenagens – O evento contou ainda com uma série de homenagens a importantes lideranças classistas, que colaboraram para o crescimento do movimento e, atualmente, continuam envidando esforços para fazer o protagonismo dos técnicos perante a sociedade. Pelo CRT-SP, foram homenageados o presidente, Gilberto Takao Sakamoto, também galardoado com uma placa entregue pelos dirigentes do Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado do Rio de Janeiro (SINTEC-RJ); o vice-presidente, José Avelino Rosa, responsável por presidir a eleição da ATESP, em 1979; o diretor financeiro, Pedro Carlos Valcante, também participativo desde os primórdios do movimento; e o advogado e assessor da diretoria executiva, Marcos Antonio Silva, considerando sua mobilização como presidente, à época, do Sindicato dos Técnicos Agrícolas de São Paulo (SINTAESP), entidade importante na contextualização histórica do movimento.
Em contrapartida, a diretoria do CRT-SP também rendeu homenagens ao presidente da FENTEC e do SINTEC-SP, Wilson Wanderlei Vieira. “Parabéns por ser um líder nato e contribuir de forma tão significativa para o movimento dos técnicos, que tanto nos orgulha e até mesmo nos emociona”, traz um trecho da mensagem.
Para ter acesso, temporariamente, às fotos do evento “Celebração pelos 45 Anos do Movimento dos Técnicos Industriais”, clique aqui.
Texto: JD Morbidelli
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Sabe aquela sensação de déjá vu, de retornar ao mesmo cenário marcado por algum acontecimento importante? Provavelmente, muitos se sentiram assim no dia 2 de agosto de 2024 durante o evento “Celebração pelos 45 Anos do Movimento dos Técnicos Industriais”, realizado na ETEC Getúlio Vargas, uma das mais antigas e tradicionais instituições de ensino técnico do país. No mesmo auditório, em 18 de agosto de 1979 um grupo de mais de cem técnicos, sob a liderança de Wilson Wanderlei Vieira, reuniu-se para a fundação de uma entidade pré-sindical chamada Associação Profissional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (ATESP). Na ocasião, eles mal conheciam seus direitos e atribuições junto ao sistema que os registravam; sabiam apenas que havia uma legislação que dispunha sobre o exercício da profissão: Lei nº 5.524/1968, ainda pendente de regulamentação.
Oficialmente, esse fato marca o início do movimento dos técnicos, estruturado em torno de três grandes objetivos: regulamentação profissional, conquistada com a assinatura do Decreto nº 90.922/1985; transformação das associações existentes em sindicatos – em 23 de setembro de 1987, a ATESP deu origem ao Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (SINTEC-SP) –; e representatividade digna no Sistema CONFEA/CREA ou criação de um conselho próprio, “sonho” de quase quatro décadas, concretizado em 26 de março de 2018, com a sanção presidencial da Lei nº 13.639.
Nesse interim, o movimento angariou forças em âmbito nacional com a fundação da Federação Nacional dos Técnicos Industriais (FENTEC), em 28 de janeiro de 1989, a partir da mobilização do SINTEC-SP, SINTEC-RS, SINTEC-SE, SINTEC-ES, SINTEC-PR e, posteriormente, com o SINTEC-SC, até então sem registro sindical no Ministério do Trabalho.
Promovido pela FENTEC e o SINTEC-SP, com apoio institucional do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP), mediante validação plenária de um termo de cooperação, o evento representa muito mais de uma celebração, pois reuniu representantes da sociedade civil e líderes classistas que fazem parte da história do movimento e trouxe, por meio de palestras e depoimentos, novas e estimulantes perspectivas sobre o futuro da profissão técnica. “Tive a oportunidade e o privilégio de me formar Técnico em Eletrotécnica nessa escola, em 1977; e esse curso me proporcionou a oportunidade de entrar para o mercado de trabalho, na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), onde trabalhei por mais 40 anos”, discursou o presidente do CRT-SP, Gilberto Takao Sakamoto, na abertura oficial. “Não consigo imaginar como seria minha vida sem o curso técnico. E o conselho está trabalhando para, a cada dia, gerar mais oportunidades aos profissionais”, complementa.
Palestra Magna – Tábata Amaral, deputada federal e relatora do Projeto de Lei nº 6.494/2019, proposição transformada na Lei nº 14.645/2023, ministrou a palestra magna “Valorização Profissional: Marco Legal do Ensino Técnico”. Certamente, a partir do próximo ano e passado o período de adaptação, haverá mudanças significativas no ensino técnico; entre as quais, a implementação de um sistema de avaliação, o aproveitamento de créditos das disciplinas em cursos superiores, e a certificação equivalente ao tempo de estudo. “Se educação é prioridade no discurso, também deve ser na prática”, inicia a palestrante, confessando que o Marco Legal do Ensino Técnico está entre os projetos mais importantes, especialmente pelas particularidades do tema com sua trajetória pessoal. “Com orgulho, sou da periferia de São Paulo, estudei em escola pública e sou filha de imigrantes nordestinos. Se hoje estou aqui falando com vocês é por conta da educação, um dos caminhos para escapar da pobreza, assim como o esporte e a cultura”, crava, acrescentando que o ensino técnico moldará o futuro econômico do Brasil. “O mundo inteiro investe em cursos técnicos. Na Europa, há país em que 90% dos jovens têm formação técnica, enquanto aqui não passa de 11%”, compara, defendendo que é preciso romper com a polarização “ensino técnico ou faculdade”. “Tudo é conhecimento; e eu sei muito bem o que a educação, ou a ausência dela, faz na vida do estudante”, destaca.
Anteriormente à palestra, Gilberto Takao Sakamoto teve a oportunidade de conversar com a deputada federal sobre algumas ações realizadas pelo conselho como autarquia pública federal em defesa da sociedade frente às irregularidades no exercício da atividade, bem como de assuntos que norteiam a profissão, que precisa ser valorizada e respeitada perante a sociedade em todos os os dispositivos legais. “Por sua trajetória profissional e de vida, ela é um exemplo a ser seguido e representa dignamente nossa classe, formada na maioria por pessoas de origem humilde”, reconhece.
Composição da mesa solene – Anunciados pelo mestre de cerimônia e jornalista, Claiton César, compuseram a mesa solene: Cristiano Pereira da Silva, diretor da ETEC Getúlio Vargas; Margarete dos Santos, representando o professor Almério Melquíades de Araújo, coordenador de ensino médio e técnico do Centro Paula Souza (CPS); Juan Diaz Luthar, presidente da Organização Internacional dos Técnicos (OITEC); Eliseu Gabriel, vereador em São Paulo; Rubens dos Santos, como presidente do Conselho Nacional das Associações de Técnicos Industriais (CONTAE), primeira entidade representativa dos técnicos constituída em âmbito nacional; Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT); Gilberto Takao Sakamoto, presidente do CRT-SP; Wilson Wanderlei Vieira, presidente da FENTEC e do SINTEC-SP; e, provisoriamente, a parlamentar Tábata Amaral. Cada integrante da mesa solene teve a oportunidade de tecer suas considerações, frentes de trabalho em suas respectivas áreas, além de enaltecer a importância social do movimento e da profissão técnica para o desenvolvimento nacional. “É de extrema importância celebrarmos os 45 anos do movimento dos técnicos num local onde, de fato, iniciamos nossa trajetória. Foi nesse mesmo auditório que a nossa história começou a ser contada, e ver tanta gente reunida nos enche de alegria e satisfação”, discursou o precursor e principal articulador do movimento dos técnicos, Wilson Wanderlei Vieira.
Formação, capacitação e atribuições profissionais – A segunda palestra do evento foi proferida pelo próprio presidente do CRT-SP, Gilberto Takao Sakamoto, e teve como tema o “Futuro dos Técnicos Industriais”, com destaque para três frentes de atuação, diretamente relacionadas à valorização da profissão: formação, com o objetivo de trazer mais alunos para os cursos técnicos e combater a evasão escolar; capacitação, para aumentar a produtividade e atender a demanda do mercado; e atribuições profissionais, para gerar mais oportunidades de trabalho no setor técnico. “Oferecemos palestras institucionais orientativas às escolas técnicas, ministradas por conselheiros, representantes, diretores e funcionários, com ênfase no que o técnico pode fazer legalmente em sua modalidade”, inicia, salientando que mais de 10 mil alunos já foram impactados no ano.
Outro programa desenvolvido pelo conselho é o Projeto Divulga Técnico: “As Oportunidades do Ensino Técnico”, que visa mostrar aos alunos do ensino médio e fundamental, e seus responsáveis legais, as vantagens de fazer cursos técnicos. “Primeiramente, entramos em contato com secretarias municipais de educação, escolas da rede pública e responsáveis por empresas; em seguida, nossos funcionários passam pelas salas de aula, acompanhados de professores, para falar sobre os cursos técnicos; e, por fim, convidamos os alunos e seus responsáveis para o evento propriamente dito”, explica.
Gilberto Takao Sakamoto também falou da importância da capacitação profissional para o uso correto das ferramentas e novas tecnologias, além do planejamento prévio com vistas a aumentar a produtividade. “Pensando nisso, estamos montando o Espaço CRT-SP de Inovação no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (PIT SJC) para prover capacitação gratuita, presencial e online, a partir da parceria com empresas da região”, informa.
Lançada no mês de maio na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), a Frente Parlamentar em Defesa do Ensino Técnico e Valorização do Profissional Técnico também teve destaque na apresentação, assim como a mobilização, junto aos parlamentares, para a alteração do Decreto nº 90.922/1985, no intuito de garantir aos Técnicos em Edificações e Construção Civil a elaboração e execução de projetos até 300m² de área em vez dos atuais 80m². “Temos que ampliar as atribuições dos profissionais técnicos à luz da legislação, tanto que montamos um grupo de trabalho, formado por conselheiros, que estão trabalhando na proposta de uma minuta para a revisão do decreto”, conclui.
Homenagens – O evento contou ainda com uma série de homenagens a importantes lideranças classistas, que colaboraram para o crescimento do movimento e, atualmente, continuam envidando esforços para fazer o protagonismo dos técnicos perante a sociedade. Pelo CRT-SP, foram homenageados o presidente, Gilberto Takao Sakamoto, também galardoado com uma placa entregue pelos dirigentes do Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado do Rio de Janeiro (SINTEC-RJ); o vice-presidente, José Avelino Rosa, responsável por presidir a eleição da ATESP, em 1979; o diretor financeiro, Pedro Carlos Valcante, também participativo desde os primórdios do movimento; e o advogado e assessor da diretoria executiva, Marcos Antonio Silva, considerando sua mobilização como presidente, à época, do Sindicato dos Técnicos Agrícolas de São Paulo (SINTAESP), entidade importante na contextualização histórica do movimento.
Em contrapartida, a diretoria do CRT-SP também rendeu homenagens ao presidente da FENTEC e do SINTEC-SP, Wilson Wanderlei Vieira. “Parabéns por ser um líder nato e contribuir de forma tão significativa para o movimento dos técnicos, que tanto nos orgulha e até mesmo nos emociona”, traz um trecho da mensagem.
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