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Convidado para participar de uma reunião da Organização Internacional dos Técnicos (OITEC), entre os dias 6 e 9 de julho de 2023 o presidente do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP), Gilberto Takao Sakamoto, esteve em Buenos Aires (Argentina) com outros representantes do Sistema CFT/CRT; entre eles, o vice-presidente do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), Ricardo Nerbas; o presidente do Conselho Regional dos Técnicos da 4ª Região (CRT-04), Waldyr Aparecido Rosa; e o presidente do Conselho Regional dos Técnicos da 2ª Região (CRT-02), João Batista Souza.
Reunião da OITEC, em Buenos Aires: troca de informações e experiências entre dirigentes técnicos de vários países
Além de acompanharem assuntos referentes à representação dos técnicos no cenário internacional e da participação de entidade em encontros e congressos, eles tiveram a oportunidade de conhecer um pouco do sistema educacional adotado no país com visitas programadas a escolas técnicas. “Das 2150 horas de matérias técnicas cursadas pelo técnico formado, aproximadamente 1000 são em oficinas ou laboratórios”, observa Gilberto Takao Sakamoto, entre as peculiaridades que diferenciam a atividade técnica na Argentina em relação à praticada no Brasil. A área de eletrotécnica, por exemplo, permite que o técnico projete e dirija instalações até 2000 KVA; e, na área civil, ele pode projetar e executar edificações de até quatro andares e seis metros de subsolo.
Informações apuradas junto ao Instituto Nacional de Educação Tecnológica (INET), órgão federal encarregado de coordenar a aplicação das políticas públicas relacionadas ao sistema educacional no país, na Argentina a educação técnica profissional abrange três níveis de ensino: médio técnico, superior técnico – não universitário – e formação profissional. “No último ano e no âmbito da formação dos futuros técnicos, os alunos têm a obrigação de realizar práticas profissionais que lhes permitam obter experiência profissional e ligação com a área para a qual se orienta sua formação”, traz o INET, apontando que “as instituições técnicas não universitárias, também denominadas terciárias, oferecem formação pós-secundária vinculada ao mundo do trabalho; e caminhos curtos em comparação com cursos de graduação e especialização técnica específica”.
Os convidados também estiveram em colégios técnicos argentinos – entidades de classe equivalentes aos conselhos profissionais no Brasil –, nos quais os técnicos estão inseridos, de acordo com suas modalidades, como o Consejo Profesional de Ingenieria, Mecanica y Electricista (COPIME), constituído em 18 de agosto de 1944.
Visita a escolas e colégios técnicos argentinos, entidades de classe equivalentes aos conselhos profissionais no Brasil
Nas atividades programadas pela OITEC, destaque também para a participação de Wilson Wanderlei Vieira, um dos fundadores e atualmente presidente da OITEC-Brasil e da Federação Nacional dos Técnicos Industriais (FENTEC); do uruguaio Juan Diaz Luthar, presidente da OITEC Internacional; do secretário Luis Améndola, que também integra a OITEC-Argentina; de César Borges, presidente do Sindicato dos Técnicos Industriais do Rio Grande do Sul (SINTEC-RS); entre outros.
Sobre a OITEC – Fundada em 6 de setembro de 1996, em Montevidéu (Uruguai), a OITEC prioriza três aspectos fundamentais: a qualificação e equalização da educação, a regulamentação e o respeito à profissão em todos os países integrantes – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, desde a fundação; e posteriormente, o Panamá e a Costa Rica –, e a participação política no Parlamento do Mercosul (PARLASUL), órgão independente criado em 2005 com o intuito de promover a defesa permanente da democracia. Em face desses compromissos, ao longo dos anos a entidade tem participado de reuniões, encontros e congressos relacionados ao setor técnico, permitindo a troca constante de informações e experiências por parte dos dirigentes envolvidos, aproximando-os mais de empresas, parlamentares, e entidades públicas e privadas, propiciando a abertura de novos cenários e oportunidades de trabalho para os técnicos no continente.
Texto: JD Morbidelli
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Convidado para participar de uma reunião da Organização Internacional dos Técnicos (OITEC), entre os dias 6 e 9 de julho de 2023 o presidente do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP), Gilberto Takao Sakamoto, esteve em Buenos Aires (Argentina) com outros representantes do Sistema CFT/CRT; entre eles, o vice-presidente do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), Ricardo Nerbas; o presidente do Conselho Regional dos Técnicos da 4ª Região (CRT-04), Waldyr Aparecido Rosa; e o presidente do Conselho Regional dos Técnicos da 2ª Região (CRT-02), João Batista Souza.
Reunião da OITEC, em Buenos Aires: troca de informações e experiências entre dirigentes técnicos de vários países
Além de acompanharem assuntos referentes à representação dos técnicos no cenário internacional e da participação de entidade em encontros e congressos, eles tiveram a oportunidade de conhecer um pouco do sistema educacional adotado no país com visitas programadas a escolas técnicas. “Das 2150 horas de matérias técnicas cursadas pelo técnico formado, aproximadamente 1000 são em oficinas ou laboratórios”, observa Gilberto Takao Sakamoto, entre as peculiaridades que diferenciam a atividade técnica na Argentina em relação à praticada no Brasil. A área de eletrotécnica, por exemplo, permite que o técnico projete e dirija instalações até 2000 KVA; e, na área civil, ele pode projetar e executar edificações de até quatro andares e seis metros de subsolo.
Informações apuradas junto ao Instituto Nacional de Educação Tecnológica (INET), órgão federal encarregado de coordenar a aplicação das políticas públicas relacionadas ao sistema educacional no país, na Argentina a educação técnica profissional abrange três níveis de ensino: médio técnico, superior técnico – não universitário – e formação profissional. “No último ano e no âmbito da formação dos futuros técnicos, os alunos têm a obrigação de realizar práticas profissionais que lhes permitam obter experiência profissional e ligação com a área para a qual se orienta sua formação”, traz o INET, apontando que “as instituições técnicas não universitárias, também denominadas terciárias, oferecem formação pós-secundária vinculada ao mundo do trabalho; e caminhos curtos em comparação com cursos de graduação e especialização técnica específica”.
Os convidados também estiveram em colégios técnicos argentinos – entidades de classe equivalentes aos conselhos profissionais no Brasil –, nos quais os técnicos estão inseridos, de acordo com suas modalidades, como o Consejo Profesional de Ingenieria, Mecanica y Electricista (COPIME), constituído em 18 de agosto de 1944.
Visita a escolas e colégios técnicos argentinos, entidades de classe equivalentes aos conselhos profissionais no Brasil
Nas atividades programadas pela OITEC, destaque também para a participação de Wilson Wanderlei Vieira, um dos fundadores e atualmente presidente da OITEC-Brasil e da Federação Nacional dos Técnicos Industriais (FENTEC); do uruguaio Juan Diaz Luthar, presidente da OITEC Internacional; do secretário Luis Améndola, que também integra a OITEC-Argentina; de César Borges, presidente do Sindicato dos Técnicos Industriais do Rio Grande do Sul (SINTEC-RS); entre outros.
Sobre a OITEC – Fundada em 6 de setembro de 1996, em Montevidéu (Uruguai), a OITEC prioriza três aspectos fundamentais: a qualificação e equalização da educação, a regulamentação e o respeito à profissão em todos os países integrantes – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, desde a fundação; e posteriormente, o Panamá e a Costa Rica –, e a participação política no Parlamento do Mercosul (PARLASUL), órgão independente criado em 2005 com o intuito de promover a defesa permanente da democracia. Em face desses compromissos, ao longo dos anos a entidade tem participado de reuniões, encontros e congressos relacionados ao setor técnico, permitindo a troca constante de informações e experiências por parte dos dirigentes envolvidos, aproximando-os mais de empresas, parlamentares, e entidades públicas e privadas, propiciando a abertura de novos cenários e oportunidades de trabalho para os técnicos no continente.
Texto: JD Morbidelli
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